Recordar cenas da vida, passadas na aldeia, há uns bons pares de anos.
Nesses tempos que já lá vão, os dias eram totalmente cheios e ao romper da aurora já se via gente a trabalhar por todo o lado. Homens de mangas arregaçadas e fraldas de camisa a esvoaçar cavavam as vinhas, “cobriam” as batatas e plantavam as suas hortícolas, etc.
Nas terras, rapazes e raparigas “espalhavam” o esterco “estrume”, a garotada guardava “os animais” nos lameiros e os mais velhos roçavam as silvas, em redor dos lameiros.
Nesses tempos que já lá vão, os dias eram totalmente cheios e ao romper da aurora já se via gente a trabalhar por todo o lado. Homens de mangas arregaçadas e fraldas de camisa a esvoaçar cavavam as vinhas, “cobriam” as batatas e plantavam as suas hortícolas, etc.
Nas terras, rapazes e raparigas “espalhavam” o esterco “estrume”, a garotada guardava “os animais” nos lameiros e os mais velhos roçavam as silvas, em redor dos lameiros.
Juntas de bois puxavam o velho arado ou a charrua, lavrando as terras onde depois se faziam as sementeiras.
Era um frenesim, um vaivém constante de pessoas e animais! Sentia-se a fertilidade da terra, nas cearas que cresciam e floriam em todas as tapadas da aldeia.
Era um frenesim, um vaivém constante de pessoas e animais! Sentia-se a fertilidade da terra, nas cearas que cresciam e floriam em todas as tapadas da aldeia.
Respirava-se a alegria contagiante das pessoas nas cantigas que ouviam pelos montes, quebradas e vales, conforme a época do ano e os respectivos trabalhos agrícolas. Eram as canções das ceifas, das malhas, as pastoris e as dos jogos de roda, nas eiras e largos da aldeia.
Ouvia-se o chiar estridente dos carros de bois, na faina da carranja, ou carregados de feno, erva, batatas ou uvas, para o lagar.
Trabalhava-se de sol a sol e só se despegava quando anoitecia.
À noite e logo a seguir à ceia, acomodavam-se os animais, à luz do lampião e a seguir lavavam-se os pés, rezava-se o terço, contavam-se histórias e falava-se de saberes, à luz trémula da candeia, ou à claridade incerta do luar.
Depois, bem… depois, dormia-se tranquilamente, em lençóis de linho, tecidos nos rústicos teares manuais, pelas mãos hábeis de avós, mães e esposas dedicadas, onde se esquecia, momentaneamente, a dureza desse dia e se retemperavam forças para a labuta que se seguia.
Mª. do Espírito Santo / Olímpia / Lídia / Mª. da Natividade / Teresa / ??
Daniel / Quim / Vítor / Luís António / Ricardo
Maria da Natividade / Lídia / ??? / Luz
Toninho / Mª. da Natividade
Toninho / Mª. da Natividade
Ti Manuel Manso / Fernando / Vítor / Jorge
Ti Manuel Manso / Fernando / Quim / Jorge
??? / Maria da Natividade
Maria da Natividade
Maria da Natividade
Maria da Natividade em Fevereiro de 73
Vitor da caseta / António Domingos
Maria da Natividade na Quinta da CasetaAntónio Domingos junto à Capela
Francisca Clara / José Cláudio
Francisca Clara
Lúcio / Mª. de Lurdes / Toninho
Ana Maria / To
Sofia / Susana
Sofia / Susana / Francisco Ferreira
As fotos estão muito giras!!!A minha mãe vai adorar!!
ResponderEliminarAdorei. Em relacao a identidade das fotos, a terceira com Natividade Lidia, e a minha tia Teresa a q esta vestida de amarelo.
ResponderEliminarE bom de tempos a tempos recordar momentos como esses apresentados no blog e, tantos bons momentos vividos.
Mais uma x obrigado por esta fantastica ideia de manter a historia de uma aldeia tao pequenina assim como dos seus habitantes, tao especiais, viva e acessivel a todos os q um dia tiveram o prazer de ai passar para hoje poder recordar...
ola Vitor,
ResponderEliminarnao nos conhecemos fisicamente...mas com este blogue que descobri por acaso, é como se fossemos da mesma familia. Chamo-me Filipe e sou filho do Toninho e neto da "Ti' Jesus". Vivo em frança, onde nasci. as fotos que vi e revi hà uns dias para cà e que mostrei aos meus pais trouxeram-nos tantas saudades e encheram-nos de ternura. e devo dizer que descobrir as fotos do meu tio Zé Adriao e da minha tia Celeste, mas sobretudo a da minha querida avo' na "sua ultima morada" foi muito especial. é tao justo e sensivel ter assim lembrado e associado ao retrato desta aldeia aqueles que ha mais ou menos tempo nos deixaram e muito contribuiram para fazer desta aldeia o que é: uma raiz comum, um centro de gravidade para dezenas de pessoas que agora espalhadas pelo mundo podem dizer que os esforços sofridos e sacrificios humildes dos nossos antepassados nao foram em vao.
muito obrigado por este magnifico blogue, do qual passo a ser, prometo, um seguidor assiduo.
continue que gostamos e esperamos por noticias e fotos. (ja agora nao me parece ter visto nas 800 e tal fotos a da casinha da minha avo...)
um abraço amigo.
Filipe Pereira
França
Viva amigo Filipe. Antes de mais queria lhe agradecer o seu comentário sobre o Blog na nossa terra. Sei que não nos conhecemos fisicamente agora! Mas no passado já convivemos algumas vezes aquando de garotos nas festas da Trajinha. Por falar nas festas tenho uma foto para colocar onde esta o seu pai? (Acho que é ele). Quanto à casa da sua falecida avó, depois de fazer uma pesquisa realmente reparei que não existe nenhuma no blog neste momento. Mas prometo que vou colocar brevemente fotos novas onde será incluída a casa da Ti Jesus.
ResponderEliminarUm abraço amigo para toda a sua Família.
Filipe se tiver algumas fotos sobre a aldeia que me queira enviar, a fim de enriquecer o blog da nossa terra, ficava muito agradecido.
Adere ao http://pt-pt.facebook.com/people/Trajinha-Guarda-Portugal/100001473111719
a terceira foto o homem que la esta e o aderito que e meu tio .
ResponderEliminarabraço fabio filho da nilda
força para o blog continuar